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sexta-feira, 25 de março de 2011

Cadeiras ...

Oi gente ... pra variar perdi o sono.
Acordei há uns 20 minutos, bebi água e estava pensando umas coisas com os meus botões.
Resolvi compartilhar com vocês essas minhas "pensações" madrugadísticas ...

Coisa boa é uma cadeira, né ?
Imaginem que chato quando temos que ficar horas numa fila em pé .
Ótimo estar literalmente jogado numa boa cadeira aguardando a hora e a vez de um atendimento.
Costumo falar que ficar em pé só serve para cansar as pernas e dar varizes ... em mocinhas e em mocinhos.
Como trabalho praticamente o dia inteiro, tenho minhas táticas de dar uma sentadinha básica.
Como ????
Quando sei que já estou mesmo pra lá de Bagdá de tão cansada , tiro a cadeira de trás da mesa do professor e coloco-a estrategicamente no meio da sala ... como falo gesticulando muito, dou uma sentadinha básica e continuo explicando o conteúdo proposto.
Os alunos acabam pensando que a cadeira colocada no centro da sala deve ser um elemento cênico, deve fazer parte de um pequeno cenário montado para Madame Sucralose pontuar os momentos mais relevantes da aula.
Isso, óbvio, não é todo dia e nem toda aula.
Sou muito camaleônica.
Não sou bipolar, mas tô cada dia de um jeito.
Curtindo uma fase de "eu sei que posso surpreender você".
Até sentando a gente pode surpreender o outro.
E como pode ...

Antes que eu receba algum e-mail de alguém que tenha me compreendido mal, vou explicar ...
Cadeira, queridos, é tudo que qualquer um deseja ter.
Ter uma cadeira te confere um lugar de destaque, de prestígio, de quase privilégio.
Dizemos que um professor universitário tem uma determinada cadeira nesta ou naquela instituição.
Um chefe de família ocupa a cadeira da ponta da mesa da sala de jantar.
Os chefes de repartições públicas têm cadeiras de destaque nas salas de reuniões.
Conquistar uma cadeira não é para qualquer um.
A maior parte das pessoas mal conquista um banquinho, na melhor das hipóteses um puff felpudo.
Por isso disse que até sentando a gente pode surpreender o outro.
É muito comum ouvirmos alguém dizer :
"Fulano sentou no meu lugar"
com ar de ofensa gravíssima ainda não prevista no Código Penal.
Quando vamos ao cinema e compramos o ingresso, estamos na realidade garantindo um lugar para sentar, qualquer lugar.
Diferente dos ingressos de  teatro que já te dizem, de cara, aonde você vai sentar.
O luxo é estar na Fila A.
Até nos programas de auditório, talk-shows , as redes de televisão acomodam na primeira fila o staff de modelos de alguma agência publicitária ... gente tida como bonita de frente , sendo o cartão postal da atração, sorrindo dando um ar de felicidade e quase alienação.
E há quem caia da cadeira.
Eu já caí de várias, literalmente.
Esborrachei-me no chão igual fruta quando caí da árvore de tão madura.
Com direito a machinhas roxas e sorrisos amarelos.
Embora saiba que tem gente que cai da cadeira quando perde mesmo o tal lugar de destaque que ocupa.
Cadeira é uma coisa tão séria , que até Deus tem trono.
E esse papo todo é só pra dizer que tenho pensado muito na cadeira que eu ando sentando.
Sinto-a desconfortável.
Dura.
Implacável.
Resolvi, assim do nada, me organizar para sentar numa cadeira mais macia, mais confortável.
Daquelas em que a gente pode não só sentar, mas também recostar... aliviado/feliz/satisfeito.
Estou sentindo falta de sentar numa cadeira especificamente minha.
Detesto dança das cadeiras.
Acho essa brincadeira cansativa demais.
Andei vasculhando na internet alguns modelos de cadeiras confortáveis.
Ainda estou analisando qual delas tenho condições de adquirir.

Um dos assuntos desta semana é justamente a cadeira do Jô Soares.
Vocês viram ?

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