Café

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domingo, 7 de novembro de 2010

Bacalhau

Bacalhau

Sou louca por bacalhau.
Qualquer que seja a receita.
Mas apesar de ser louca por bacalhau, há uma coisa que sempre me deixou intrigada ... por que nunca vi sua cabeça ?

Bem, agora estou acometida por um embaraço.
Não sei se estar intrigada com alguma coisa significa o mesmo de estar curiosa.
Pode ser que seja uma questão de curiosidade.
Bacalhau era uma coisa tão cara, mas tão cara, que tornou-se um prato quase que exclusivo de semana santa, festa religiosa onde se reune gente querida.
E outro detalhe : era algo tão caro, de tanto valor que Chacrinha dava-se ao trabalho de lançá-lo à sua platéia.
Lembro-me das tardes de sábado e aquele sujeito gordinho com uma buzina na mão perguntando : "Vocês querem bacalhau?"
E eu, bobinha, achando que aquele pedação de peixe ia pular da  tela da televisão até a sala lá da casa da mamãe.
Eu sempre acreditei em coisas aparentemente  inacreditáveis.
Com exceção de Papai Noel, coelhinho da páscoa e duendes.

Não amanheci hoje pensando no bacalhau ...rs
Ontem a noite, no aniversário , estava conversando com duas conhecidas a respeito de um restaurante em Campos cuja especialidade são crepes.

Crepe nada mais é do que uma panqueca chique, com uma certa crocância.
Se algum chef francês ler isto, me processa .
E, no meio da conversa animada, cada uma dizia qual era seu recheio preferido. (Não direi, sob nenhuma hipótese o nome do restaurante, claro !)
E eu comentava com as mocinhas que meu crepe preferido tinha por recheio bacalhau, alcaparras e catupiry.
A alcaparra é o detalhe que dá o toque picante da coisa.

É muito provável que meu jantar hoje seja um crepe.
Como eu não bebo (primeiro porque não gosto , segundo porque não sei e terceiro porque eu não preciso de nada que altere meus sentidos ... eu já sou, por mim mesma, alterada) um suquinho de uva acompanha bem.

Voilà.

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