Está acontecendo a 6ª Bienal do livro de minha cidade, Campos dos Goytacazes - RJ.
E não havia comentado antes no Blog por um motivo justo : eu mesma não havia tido a oportunidade de visitá-la , afinal tive uma semana meio atrapalhada aplicando testes e elaborando as avaliações do 4º Bimestre .
Hoje a tarde, combinei com uma amiga de irmos a Bienal para assistir a uma mesa redonda com a Elisa Lucinda e a Viviane Moser, aquela filósofa que de vez em quando dá uma "palhinha" no Fantástico e que teve a felicidade de mostrar num veículo de comunicação de massa (a TV, ora pois ...rsrsrs) o quanto a Filosofia faz parte do dia-a-dia de meros cidadãos comuns (nós, olha que gracinha !).
Bem, uma coisa era certa : não haveria a menor possibilidade de ser encontrada vaga para estacionar o carro no Centro da cidade e ... (nossa ,agora eu tô me sentindo ....rsrsr) por uma questão de "logística" foi combinado que eu deixaria o carro em casa e iria de ônibus me encontrar com ela na frente do Banco do Brasil, de onde atravessaríamos a rua e (tchan!!!!!!), entraríamos na Bienal.
Cumpri o combinado !
Na hora certinha estava já na frente do Banco do Brasil esperando por ela (que se atrasou 50 minutos ! Ui !)
Enquanto eu esperava, andava de um lado para o outro procurando-a .
Levando-se em consideração que Banco do Brasil ocupa um quarteirão inteiro, estava na cara que eu estava esperando por alguém, concordam ?
Tinha um sujeito que me acompanhava nesta caminhada de espera e eu estava impaciente com a demora de minha amiga por conta dele e não por conta dela.
Eu andava e ele atrás me chamando de Ana Paula.
"Você é Ana Paula, não é ?"
"Ana Paula, fala comigo !"
E eu dizia :"Meu nome não é Ana Paula"
Pensava , honestamente, que aquele sujeito estava sendo ridículo insistindo em me chamar de Ana Paula.
Ele :
"Ana Paula, nós combinamos aqui e vc agora não quer falar comigo?"
E eu comecei a ficar com a pulga e o elefante atrás da orelha !
Será que ele estava pensando que eu era alguma garota de programa ?
Que diabos era aquilo ?
Eu não xingo, mas tive vontade de dizer um palavrão do tamanho de um paralelepípedo.
Droga ! chatice aquele sujeito !
De repente o celular do cara toca.
Ele atende :
"Ana Paula ? Estou aqui com a calça jeans e camisa branca!"
Eis que surge Ana Paula, uma quase anã de no máximo 13 anos !
Queridos !
Eu quase me urinei de tanto rir !
Essas coisas só acontecem comigo !
Eu sei, eu não presto, eu não valho nada !
Mas , vejam bem ...
O sujeito ficou meio travado, não tinha nem como abraçar a verdadeira Ana Paula e eu atravessei a rua, fiquei perto dos táxis para não apanhar
dele !
Comédia !
Aliás, tragi-comédia !!!!
Seria trágico, se não fosse cômico !
Pelo amor de Deus, meu nome não é ANA PAULA.
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