Café

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sábado, 6 de setembro de 2014

Sábado a noite ...


Sábado a noite.
Faz um pouco de frio.
Madame ficou com preguiça de dar uma voltinha no Shopping e resolveu ficar de meia, enrolada na cama, lendo tolices que me fazem rir.
Gosto de ter um tempo para essas coisas fúteis.
Para as coisas que qualquer mocinho sabido diria : “Pra quê essa bobagem ?”
Eu diria que essa bobagem me é necessária para relaxar, para ficar quietinha num canto, gastando cada segundo do tempo livre exclusivamente para rir.

Sinto falta de dar gargalhadas.
Sinto falta de achar graça com as coisas do dia-a-dia.
A gente veste uma roupa com cara de trabalho e vai para a rua todo dia lutar muito para  pagar as contas do mês, trabalha duramente cercado de pessoas que não estão na mesma vibe, então não tem como Madame achar graça.
Parece que trabalho loucamente enquanto o restante do planeta está fazendo um “bico”.

Então desconsidero toda crítica a minha futilidade.
Toda crítica a compra de umas revistas de fofoca, aos filmes água-com-açúcar em cartaz nos cinemas que faço questão de ver, a curiosidade em ver penteados/vestidos/maquiagens de mocinhas famosas e tudo mais.
Toda crítica a minha futilidade é inútil.
Inútil reparar a cor da roupa que estou vestida.
Reparar e comentar não vai me fazer correr para trocar de roupa !
Inútil reparar que não uso esmaltes coloridos, somente os branquinhos.
Inútil reparar que as coisas de oncinha que tanto gosto são de perua .... gosto de oncinha e pronto !

Madame é fresca ? É fútil ?
Pode ser que sim ....
Que mal há nisso ?

Adoro minha frescura, tá ?
Bjs da Madame

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